O PAPEL DO ENFERMEIRO NO ACONSELHAMENTO GENÉTICO

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Liriel Eyshila de S. Gomes
Jessica de Sousa Vale

Resumo

A genética é o estudo científico dos genes e da hereditariedade. Todo material genético de um organismo incluindo os genes, constituem o ácido desoxirribonucleico (DNA). O DNA humano é armazenado em cromossomos, e os seres humanos têm geralmente 23 pares de cromossomos. Os dois cromossomos de cada par contêm o mesmo gene, e herdamos em cada par um cromossomo da mãe e um cromossomo do pai. Alterações nos genes podem fazer com que um gene não funcione normalmente. Essas variações podem influenciar a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença. Como os genes são herdados, algumas patologias tendem a ser recorrentes em determinadas famílias (1). O aconselhamento genético tem, então, o objetivo de guiar e ajudar as pessoas a entenderem como a hereditariedade pode colaborar para a ocorrência de doenças genéticas e a sua recorrência, envolvendo aspectos educacionais e reprodutivos (2). Sendo assim, este estudo tem por objetivo descrever o papel do enfermeiro frente ao aconselhamento genético. Trata-se de uma revisão de literatura a partir de referências que contemplem a temática. Com o objetivo de promover a assistência de enfermagem em todos os níveis da prática profissional, foi criada em 1988 a ISONG (Sociedade Internacional de Enfermeiros Geneticistas). É essencial que os enfermeiros se capacitem para uma oferta de serviço de qualidade ao abordar o aconselhamento genético, proporcionando um cuidado cada vez mais holístico e personalizado para cada paciente.

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