O ENSINO DAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE PARA GRADUANDOS EM ENFERMAGEM NA PERSPECTIVA DOCENTE

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Kátia Regina Gomes Bruno
Profa. Dra. Karina de Melo Conte2
Profa. Dra. Geisa Marcela Perdigão3
Profa. Dra. Silvia Sidnéia da Silva4

Resumo

A infecção relacionada à assistência à saúde traduz-se em relevante problema de saúde pública. Entre os principais fatores que levam a esses eventos, estão a falta de adesão aos guidelines referentes às medidas de prevenção e controle da Infecções Relacionadas à Assistência à  Saúde (IRAS), a desorganização institucional e de programas de educação continuada sobre a temática. Este estudo tem por objetivo avaliar como ocorre o ensino da temática infecções relacionadas à assistência à saúde na matriz curricular nos cursos de enfermagem, na perspectiva do docente.Trata-se de estudo descritivo-analítico, de abordagem mista, realizado com 12 docentes enfermeiros, de duas Instituições de Ensino Superior sendo uma localizada no estado de Rondônia e outra no estado de São Paulo, considerando os cursos de graduação em Enfermagem. Foi aplicado um questionário validado e adaptado para o estudo, com perguntas abertas sobre medidas de prevenção e controle das IRAS, analisando o perfil dos docentes utilizando-se de estatística descritiva e as respostas às questões abertas foram estudadas na perspectiva da Análise de Conteúdo


proposta por Bardin, permitindo a articulação das informações qualiquantitativas para a discussão. O resultado demonstrou que os docentes possuem conhecimento superficial sobre as infecções relacionadas à assistência à saúde e que o conteúdo sobre as medidas de prevenção e controle das IRAS são abordados nas práticas de campo, conforme delimitado no plano de ensino. A maioria dos docentes acredita que a temática deveria ser incluída na matriz curricular por meio de uma disciplina específica, sobre medidas de prevenção e controle das IRAS. Espera-se contribuir para a identificação dos aspectos envolvidos nas IRAS e que as instituições de ensino superior em saúde possam inserir estes conteúdos em sua matriz curricular, de forma optativa, especialmente na formação do graduando em Enfermagem.

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