EFEITO DE UM TREINAMENTO DE RESISTÊNCIA ISOMÉTRICA DOS MÚSCULOS ERETORES DA ESPINHA EM PARÂMETROS MECÂNICOS E ELETROMIOGRÁFICOS
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Resumo
O treinamento isométrico dos músculos eretores da espinha nos últimos anos tem recebido importante destaque em função da importância da resistência isométrica desses músculos para a integridade da coluna vertebral. O objetivo da presente pesquisa foi verificar a eficácia da utilização do limiar de fadiga eletromiográfico (EMGLF) como índice em um protocolo de treinamento de 16 voluntários do gênero masculino e saudáveis, divididos em um grupo treinamento (GT) e um grupo controle (GC). A postura utilizada no estudo foi o decúbito ventral com os membros inferiores fixo à mesa de teste. O movimento a ser realizados foi a extensão isométrica do tronco com a coluna vertebral em posição neutra. O treinamento foi realizados com carga equivalente ao EMGLF durante 4 semanas e com frequência de 3 sessões semanais. Esse índice foi obtido a partir da realização de esforços correspondentes a 5%, 10%, 15% e 20% da contração isométrica voluntária máxima. Os resultados não demonstraram modificações nos valores da CIVM e do tempo de resistência isométrica. A análise dos parâmetros eletromiográficos, root mean square e frequência mediana não revelou predominantemente mudanças significantes em ambos os grupos. Desse modo, a utilização do EMGLF como índice correspondente a intensidade do treinamento da resistência isométrica dos músculos eretores da espinha não representou, nas presentes condições experimentais, ser adequado para a definição de uma intensidade de contração necessária para a obtenção de resultados satisfatórios.
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