A utopia da plena felicidade e a expressão da histeria das massas na contemporaneidade

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Victor Hugo Coelho Rocha, Disc.
Gésica Borges Bergamini, Ma.
Evelin Samuelsson, Ma.
Cristielli Joner, Esp.
Luiz Fernando Schneider, Esp.

Resumo

Fornecendo uma análise reflexiva sobre o conceito de felicidade postulado por Sigmund Freud em seu trabalho intitulado como “O Mal Estar na Civilização”, obra na qual Freud desenvolveu reflexões que contemplam as exigências impostas pela civilização e a busca incansável pela felicidade, correlacionando com a dificuldade da então plenitude da existência, ou felicidade plena. Objetivos: Compreender e conceituar o conceito de felicidade e sua dinâmica na perspectiva de Freud, utilizando os percursores da obra supracitada. Métodos: Trata-se de uma análise literária com revisão bibliográfica, pois realizou-se uma leitura e busca de materiais literários que dialogassem com a perspectiva da obra e autor principal. Resultados/Discussão: o conceito de felicidade e a sua dinâmica está relacionado com os fatores psíquicos e a forma de defesa do ego, observou-se como ocorre à sublimação, mecanismo de defesa proposto por Freud, durante esse processo, e como essa dificuldade em lidar com o real pode desencadeia uma histeria coletiva, a saber, a histeria das massas, a partir da inserção do indivíduo na sociedade do espetáculo. Consideração: apesar do tempo em que a obra foi escrita pode-se olha para a sociedade atual e observar uma histeria das massas na contemporaneidade, levando em conta as características da cultura contemporânea e como os indivíduos vêm se posicionando frente a ela.


 

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