AVALIAÇÃO DOS EFEITOS GENOTÓXICOS DOS FARMACOS TUBERCULOSTÁTICOS EM CÉLULAS BUCAIS DE PACIENTES EM TRATAMENTO.

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Débora Cristiane Pellenz
Claudia Maria Dorneles Silva
Lais Ayres Seixas
Francisco Carlos da Silva
Audineide Carvalho de Sousa

Resumo

A tuberculose é uma doença infecto contagiosa causada por uma bactéria aeróbia patogênica, que estabelece a sua infecção preferencialmente nos pulmões, sendo considerada uma das mais importantes doenças infecciosa no mundo. O Brasil ocupa hoje o décimo sexto lugar na lista dos vinte e dois países com a mais elevada taxa de incidência de tuberculose. A quimioprofilaxia da tuberculose é uma medida terapêutica que consiste na medicação COXCIP contendo, isoniazida, rifampicina, etambutol e pirazinamida são tradicionalmente utilizadas como primeira linha do tratamento para tuberculose. A ingestão de drogas, em geral causa hepatotoxicidade, além de fatores genéticos. Estudos epidemiológicos demonstram que a hepatotoxicidade direta ocorre com mais freqüência em pacientes expostos aos tratamentos sendo dependente de doses, devido à metabolização destes medicamentos, envolver a participação de enzimas como a N-acetiltransferase, codificada pelo gene NAT2, que sendo acetilada gera metabólitos acilantes e alquilantes altamente reativos. Essas drogas quimioterápica e espécies reativas de oxigênio são exemplos típicos de agentes carcinogênicos. O objetivo dessa pesquisa foi analisar o índice de mutagênese causada pelos fármacos COXCIP usado para o tratamento da tuberculose através do teste de micronúcleo.

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Detalhes do artigo

Biografia do Autor

Francisco Carlos da Silva, ULBRA

Biólogo bacharel com ênfase em ecologia, mestrando em Genética e Toxicologia Aplicada pela Universidade Luterana do Brasil. Responsável pelos laboratórios do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná-RO.