ESPAÇO PRATICADO: UMA REFLEXÃO SOBRE APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO PELAS CRIANÇAS Imagem: Jordana Leijôto

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Jordana Leijôto Santos, Ma.
Mariana Bedendo de Souza, Ma.
Diego Ramires, Me.
Rafael Leite Nogueira, Me.

Resumo

Através da relação antropológica do espaço, podem-se observar as diversas significações afirmadas no mesmo: uma formação social refletida a partir do urbano. A partir do questionamento do público-privado, percebem-se forças que absorvem a cidade convergem para a segregação que modela o espaço urbano e a sua apropriação. Entende-se aqui por espaço, o lugar praticado, um espaço social como produto social. Onde a cidade, a partir de uma organização mutável se mostra adaptável em relação a seus objetos e à percepção dos cidadãos. Abordando a rua enquanto espaço de convivência e afirmação da vida social e enquanto definidora de segurança para a região, as brincadeiras de rua abrem o diálogo entre a infância e a rua, onde demonstram sua dimensão simbólica entre singularidade e coletividade das crianças na afirmação de sua identidade. Aqui a busca pelo entendimento da crise urbana reflete a perda do caráter humanista dos espaços e demonstra a segregação tanto política-econômica quanto cultural. O negligenciamento do princípio da comunidade e da racionalidade estético-expressiva na racionalidade são entendidos como determinantes da construção forma urbana atual. Portanto se faz necessário uma mudança cultural visando um futuro sustentável através do saber ambiental. Com tais princípios se estabelece uma relação entre o presente trabalho e o desenvolvimento dos Jogos da rua com crianças no Bairro São Dimas, em São João del-Rei e são desenvolvidas reflexões sobre tais respostas obtidas a partir das atividades e suas relações.

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