ENTRE CLIMA E TERRA: OS EXTREMOS CLIMÁTICOS E OS SEUS IMPACTOS NO AGRONEGÓCIO RONDONIENSE

Resumo

O agronegócio rondoniense cresceu ao longo das últimas décadas em decorrência dos incentivos fiscais aos pequenos, médios e grandes produtores a fim de elevar a produção das commodities para exportação, a qual tornou-se a principal fonte econômica do estado. Contudo, as alterações biogeoquímicas em decorrência dos desmatamentos e queimadas, para a feitura de pastagens, tal como o uso intensivo de subsídios externos para a preservação e manutenção das plantações de soja, tem afetado negativamente não só o clima, mas também o solo. Para a realização do artigo, foi utilizada a pesquisa básica, que significa encontrar respostas para determinado problema sem que haja necessidade de ir a campo, associada à abordagem qualitativa para compreensão da contribuição do processo de industrialização responsável por iniciar o antropoceno e todas as suas consequências para o cenário ambiental global, principalmente as mudanças climáticas advindas das conversões florestais em virtude das áreas agrícolas ligadas à monocultura. Para isso, aplicou-se o método descritivo a fim de verificar os danos ocorridos no meio ambiente e seus impactos ao agronegócio rondoniense, bem como o método explicativo para analisar o uso de tecnologias que levem à recuperação de áreas degradadas, utilizando métodos que visem o fortalecimento de uma alimentação saudável, sem agrotóxico. Foram fontes do experimento a revisão bibliográfica e a pesquisa documental, ao qual utilizou-se para a revisão bibliográfica, livros e artigos jurídicos publicados em periódicos e anais de eventos, tais como as plataformas de dados SciELO e Google Acadêmico e demais revistas e artigos de cunho científico durante os meses de agosto a outubro. Quanto à pesquisa documental, utilizou-se o site do Planalto para a consulta de leis relacionadas ao tema.