A DIGNIDADE HUMANA DO IDOSO NO ENFRENTAMENTO DA COVID-19
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O trabalho demonstrou a fragilidade e as dificuldades do idoso para alcançar o tratamento contra a Corona vírus junto as Unidades Públicas de Saúde. Também apresentou algumas medidas que foram adotadas pelo Poder Público em face da demanda provocada pela COVID-19 e do esgotamento de recursos médico-hospitalares, obrigando-o a decisões e medidas extremas e moralmente difíceis, em especial a quais pacientes seriam alocados em leitos de UTIs, ferindo a dignidade da pessoa humana dos idosos, especialmente quando colocou em vigência o Protocolo AMIB de alocação de recursos em esgotamento durante a pandemia por COVID-19, estabelecendo critérios avaliativos, imprimindo reserva específica de UTIs aos idosos e limitando a prioridade de atendimento destes. Evidenciou que a expectativa de vida do idoso não pode ser considerada como “critério” avaliativo e compreendeu as decisões técnicas do poder público nas ações empreendidas ao tratamento do idoso infectado. Nesta vertente, foram observadas as limitações do Estado para o enfrentamento da COVID-19, sendo necessária a discussão do tema, o qual permeia entre o direito e a ética. Utilizou-se a pesquisa básica e descritiva, haja vista não terem sido apontadas soluções definitivas, apenas a descrição dos fatos. O estudo se deu por pesquisa qualitativa sem macular os dados quantitativos e o método hipotético dedutivo proporcionou averiguar as informações de um ponto de vista racional da questão, conduzindo, assim, as hipóteses de solução do problema.