O VIVENCIAR DO LUTO NA INFÂNCIA

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Katiuscia Carvalho Santana

Abstract

Freud, em seu texto Luto e Melancolia (1917/2010), expõe esclarecimentos sobre esses termos. No luto o sujeito vive a perda da pessoa ou objeto amado. Ele não é um processo patológico, apesar de poder gerar um afastamento da condução normal da vida, pode ser superado após certo tempo, mesmo sem a intervenção de outrem. Na melancolia a pessoa se sente desanimada, perde o interesse pelo mundo exterior, a aptidão para amar, experimenta uma inibição de toda atividade e tem sua autoestima diminuída. O luto exibe os mesmos traços da melancolia, menos um, nele a autoestima está preservada, não é afetada (1).As crianças elaboram o luto, com modelo próprio, não uma versão deficiente do adulto, e nem é necessário impor-lhes o modelo adulto. Ele tem características especificas, entendendo que a criança está em processo de estruturação de sua personalidade (3). Com base nesses aspectos, essa pesquisa traz como questão norteadora o seguinte problema: é fundamental discutir sobre a importância de se comunicar bem a questão da morte de um ente querido a uma criança, muitas vezes invisibilizada nesse processo vivenciado com tanta dor pela família. A má comunicação e informação da morte de alguém gera desdobramentos para além da infância. São nesses aspectos que esse estudo se justifica.

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