A ABRANGÊNCIA DA COBERTURA FARMACOLÓGICA NO BRASIL: ESTAGNAÇÃO NA VENDA DE ANTI-HIPERTENSIVOS

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Geise Camila dos Santos de Oliveira
João Paulo Souza Simão da Silva
Paulo Cilas Morais Lyra Junior

Resumen

No último censo demográfico realizado pelo IBGE, o Brasil conta com uma população estimada em 213 milhões de habitantes (1) e segundo os dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, cerca de 30% dos brasileiros são hipertensos, o que revela uma média de 63,9 milhões de pessoas que vivem com essa condição (2). Além do mais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) existem mais de 700 milhões de pessoas com hipertensão não tratada no mundo (3). É importante destacar que isso significa que há uma urgente necessidade de entender se a falta de cobertura a todos os pacientes é o principal motivo para manter o cenário da hipertensão em um estado tão caótico. Isso implica em observar como as principais políticas públicas têm cuidado dos novos casos diagnosticados e do acompanhamento aos pacientes no tratamento. Sendo a opção medicamentosa para hipertensão a principal estratégia em geral para o cuidado ao paciente. É possível através de dados referentes a aquisição contínua de medicamentos anti-hipertensivos obter uma visão geral a respeito da abrangência no controle da hipertensão na população. Sendo assim, o objetivo desse estudo é elucidar a abrangência da cobertura farmacológica no Brasil para pacientes com diagnóstico de hipertensão e a partir disso, discutir os principais pontos que poderão contribuir para uma melhoria nas políticas publicadas relacionadas à essa doença.

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