Adubação e nutrição da batata-doce: uma revisão

Conteúdo do artigo principal

Lucas Oliver Ferreira de Oliveira, Disc.
Edimar Rodrigues Soares, Dr.
Samira Furtado de Queiroz, Ma.
Esmeralda Ochoa Martínez, Dra.
Márcio Silveira da Silva, Me.
Adriana Ema Nogueira, Ma.
Eldânia Soares Ferreira, Ma.
Antônia de Fátima Galdino da Silva Vezzaro, Ma.

Resumo

A batata-doce é uma cultura importante para alimentação da população, sendo rica em proteínas, fibras, nutrientes como potássio (K), fósforo (P), cálcio (Ca), magnésio (Mg), ferro (Fe), manganês (Mn), cobre (Cu), e compostos bioativos. É cultivada em geral por pequenos produtores. No Brasil, a produtividade obtida é muito inferior ao potencial produtivo da cultura. A nutrição e adubação da cultura da batata-doce é um tema bastante complexo e contraditório. O objetivo deste trabalho foi analisar os trabalhos existentes na literatura a respeito desse tema, visando melhorar a compreensão das questões relacionadas a adubação e nutrição e da batata-doce. Por meio dessa revisão, conclui-se que a batata-doce tem alta capacidade de produção, mesmo em condições de baixa fertilidade do solo. Porém novas pesquisas são necessárias, já que muitos resultados obtidos até a atualidade são ainda controversos. Nesse sentido, o presente trabalho sugere algumas práticas que podem auxiliar a obtenção de altas produtividades: evitar utilizar doses de nitrogênio (N) maiores que 150 kg ha-1; parcelar a adubação nitrogenada em 33% no plantio, 33% aos 30 dias após o plantio (DAP) e 33% aos 60 DAP; procurar equilibrar as doses de N e K, evitando aplicar doses de N muito mais altas que a de K; não utilizar doses de P maiores que 200 kg ha-1; em solos com baixo teor de B, aplicar 1 a2 kg ha-1 de boro (B). Em solos com alta fertilidade, a adubação orgânica com doses de 25-30 t ha-1 de esterco bovino é suficiente para a obtenção de boas produtividades.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo