TRATAMENTO ESTÉTICO DO FIBRO EDEMA GELÓIDE: UMA REVISÃO DA LITERATURA

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Tatiele Berberino Pinto
Danieli Andressa Da Silva
Hermínio Maurício da Rocha Sobrinho

Resumo

O Fibro Edema Gelóide (FEG) constitui uma alteração cutânea comum e de grande importância para a maioria das mulheres, a partir da puberdade. Apresenta etiopatogenia complexa e multifatorial, causando transtornos estéticos, problemas álgicos, psicológicos e sociais. Existem diversos recursos e tratamentos estéticos invasivos e não invasivos disponíveis para tratar esta disfunção dermatofuncional, tais como: radiofrequência, carboxiterapia, dispositivos baseados em ondas de choque, ultrassom terapêutico, associado ou não a agentes farmacológicos, a drenagem linfática manual, e o microagulhamento. Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados virtuais Portal Periódicos Capes e PubMed (MEDLINE), de estudos que abordavam o tratamento estético do FEG, publicados no período de 2009 a 2018. O objetivo desta revisão foi abordar a importância e eficácia das terapias estéticas invasivas e não invasivas utilizadas no tratamento do FEG. Observou-se que a associação entre duas ou mais terapias estéticas foi mais eficaz para a melhora da aparência da pele e do quadro do FEG do que utilizando-se apenas uma terapia isolada.  Entretanto, há estudos com falta de padronização das técnicas e métodos de avaliação dos resultados obtidos, dificultando inferências acerca dos níveis de evidência e eficácia das terapias. Conclui-se que há necessidade de se investigar se determinadas terapias utilizando-se radiações eletromagnéticas podem ser usadas, com segurança, em todas as áreas do corpo, bem como em todas as populações de pacientes. Portanto, estimular mudanças no estilo de vida dos pacientes, assim como, novas investigações sobre o tema com desenhos metodológicos adequados são imprescindíveis.

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